Robinho Júnior: O Filho de Robinho que Brilha nas Categorias de Base do Santos

Robinho Júnior: O Filho de Robinho que Brilha nas Categorias de Base do Santos

Introdução: Uma Nova Geração no Futebol Brasileiro

Robson de Souza Júnior, mais conhecido como Robinho Júnior ou simplesmente Juninho, é um jovem talento do futebol brasileiro que tem chamado a atenção dos torcedores santistas. Aos 17 anos, ele carrega no sangue o legado de um dos maiores ídolos da Vila Belmiro: seu pai, o ex-jogador Robinho. Nascido em 17 de dezembro de 2007, em Santos, São Paulo, Robinho Júnior nasceu enquanto seu pai defendia o Real Madrid, na Espanha, mas logo retornou à cidade que moldou a carreira de ambos. Com dribles rápidos, visão de jogo afiada e uma paixão pelo Santos que parece herdada, o garoto representa a esperança de uma nova era para o Peixe, especialmente em um ano como 2025, marcado por reconstruções e retornos emocionantes.

Esta história não é apenas sobre futebol, mas sobre superação, família e o peso de um sobrenome famoso. Robinho Júnior tem se destacado nas categorias de base, e suas primeiras aparições no time principal mostram que ele está pronto para voar alto. Vamos mergulhar na trajetória desse jovem meia-atacante, desde seus primeiros chutes na bola até as novidades mais recentes que agitam a torcida.

O Legado do Pai: Robinho, o Ídolo Eterno do Santos

Para entender quem é Robinho Júnior, é impossível ignorar a sombra – ou melhor, a luz – de seu pai. Robinho, cujo nome completo é Robson de Souza, é um dos maiores craques que o futebol brasileiro já produziu. Revelado pelo Santos em 2002, ele explodiu como o “Menino da Vila”, levando o time a títulos como a Copa Libertadores de 2011 e encantando o mundo com seus dribles desconcertantes. Passagens pelo Real Madrid, Manchester City, Milan e seleções brasileiras marcaram uma carreira repleta de glórias, mas também de controvérsias.

Robinho Júnior cresceu ouvindo histórias de como o pai, vestindo a camisa 7, transformava jogos em shows de futebol arte. “Meu pai sempre me contava sobre os treinos na Vila, sobre Pelé e os ídolos que o inspiraram”, disse o jovem em uma rara entrevista à base do clube. Essa herança não é só genética: desde pequeno, Juninho treinava com bolas antigas do pai, imitando aqueles dribles que deixavam zagueiros no chão. O Santos, ciente desse potencial, sempre o tratou como uma joia da casa, integrando-o cedo às categorias inferiores.

A relação pai-filho vai além do campo. Robinho, mesmo enfrentando desafios pessoais nos últimos anos, tem sido uma presença constante na formação do filho, incentivando-o a focar no jogo e na disciplina. É um legado que pesa, mas que também motiva: Robinho Júnior sabe que carregar o sobrenome número 7 significa honrar não só o pai, mas toda uma nação santista.

Os Primeiros Passos: Infância e Início no Futebol de Base

A jornada de Robinho Júnior no futebol começou cedo, como é comum em famílias de jogadores profissionais. Nascido em Santos, ele passou os primeiros anos de vida entre viagens da família, já que Robinho atuava na Europa. Aos 10 anos, Juninho migrou do futebol de salão para o de campo, uma transição que sua mãe, Vivian Guglielmetti, facilitou com dedicação incansável. Durante a passagem do pai pelo Atlético Mineiro, entre 2016 e 2017, Vivian viajava toda sexta-feira de Belo Horizonte para Santos, só para que o filho jogasse pelo Portuários no sábado. Essa rotina de mais de um ano moldou o caráter do garoto, ensinando-lhe o valor da persistência.

Em 2022, aos 14 anos, Robinho Júnior ingressou nas categorias de base do Santos, o clube do coração. Inicialmente no sub-15, ele rapidamente se destacou pela habilidade com a bola nos pés. Seu estilo de jogo – dribles em espaços curtos, passes precisos e faro de gol – lembra o pai, mas com toques modernos, influenciados pela era do futebol rápido e vertical. No sub-17, em 2023, ele já era titular indiscutível, participando de torneios regionais e chamando a atenção dos olheiros.

A promoção ao sub-20 veio em 2025, um marco na carreira. Com 17 anos recém-completados, Juninho disputou a Copa São Paulo de Futebol Júnior, conhecida como Copinha, onde o Santos foi eliminado na terceira fase pela Ferroviária, nos pênaltis. Apesar da decepção coletiva, o jovem jogou duas partidas e marcou um gol, mostrando calma sob pressão. “A Copinha é dura, mas me ensinou a lidar com derrotas”, comentou ele em uma coletiva interna do clube. Esses primeiros passos foram fundamentais para construir sua confiança e atrair os olhares do elenco principal.

Destaques na Base: Títulos e Recordes Pessoais

O ano de 2024 foi o trampolim para Robinho Júnior. No Campeonato Paulista sub-17, ele foi peça-chave na conquista do título pelo Santos, terminando como artilheiro do time ao lado de Luca Meirelles, com nove gols em todo o torneio. Seus tentos decisivos em semifinais e finais mostraram não só talento, mas liderança para um garoto de 16 anos. “Ele é um autodidata no futebol, aprende observando os mais velhos”, elogiou José Renato Quaresma, diretor das categorias de base do Santos.

Em 2025, a trajetória continuou ascendente. No Brasileirão sub-20, Juninho disputou nove partidas e balançou as redes três vezes, contribuindo para seis gols em 18 jogos na temporada. Sua versatilidade como meia-atacante – podendo jogar aberto pela esquerda ou centralizado – o torna uma arma imprevisível. Treinadores destacam sua finalização de fora da área e a capacidade de não se apavorar em momentos decisivos. No Paulista sub-20, ele foi inscrito no elenco principal em fevereiro, embora ainda não tenha entrado em campo pelo estadual.

Esses destaques não passaram despercebidos. O Santos renovou seu contrato em julho de 2025, estendendo o vínculo até abril de 2027, com uma multa rescisória de 50 milhões de euros (cerca de R$ 320 milhões). É um sinal claro de que o clube vê nele o futuro do ataque santista, especialmente em um projeto de reconstrução que aposta em jovens para reconquistar o protagonismo nacional.

A Estreia no Profissional: Momentos Inesquecíveis em 2025

O grande salto veio em julho de 2025, quando Robinho Júnior deu seus primeiros passos no time de cima. Sua estreia não oficial aconteceu no dia 10, em um amistoso pela Vitória Cup contra a Desportiva Ferroviária, no Espírito Santo. Vestindo a lendária camisa 7, o garoto entrou no segundo tempo e, em sua primeira ação relevante, deu uma assistência para o gol de Diego Pituca, na vitória por 3 a 1. “Foi um sonho realizado. Senti o pai ali comigo”, disse ele, com os olhos marejados, ao final da partida.

Seis dias depois, veio a estreia oficial: no dia 16 de julho, pelo Campeonato Brasileiro, o Santos venceu o Flamengo por 1 a 0 na Vila Belmiro, com gol de Neymar. Robinho Júnior substituiu Álvaro Barreal no segundo tempo e mostrou maturidade, participando da construção das jogadas e ajudando a segurar o resultado. A torcida, que lotava as arquibancadas, ovacionou o jovem como se ele fosse o próprio Robinho de 2002. “Ele é habilidoso, tem finalização boa e não se apavora”, comentou o técnico Cleber Xavier pós-jogo.

Em 3 de julho, o Santos o inscreveu no Brasileirão, ao lado de outros nove garotos da base, sinalizando confiança total. No dia 9, ele recebeu oficialmente a camisa 7 do elenco principal, um gesto simbólico que emocionou a família. Essas estreias marcam o início de uma transição: tratado ainda como sub-20, Juninho treina diariamente com os profissionais, mas com a orientação de não se expor demais à pressão midiática.

Influências e Mentores: O Papel de Neymar na Formação do Jovem

Um dos capítulos mais inspiradores da história de Robinho Júnior em 2025 é sua proximidade com Neymar. Com o retorno do craque ao Santos no início do ano, Juninho encontrou não só um companheiro de time, mas um mentor. Em fevereiro, o garoto publicou um vídeo nas redes sociais homenageando Neymar, chamando-o de ídolo assim como o pai o foi para o hoje camisa 10. “Um dia ele foi fã do meu pai, hoje é meu ídolo”, escreveu. Neymar respondeu comovido: “Teu pai cuidou de mim quando eu era Menino da Vila, agora eu cuido de você”.

A parceria ganhou as redes em 14 de julho, quando um vídeo de Juninho treinando faltas com Neymar no CT Rei Pelé viralizou. O garoto, com precisão impressionante, acertou a rede em várias cobranças, enquanto o astro aplaudia e dava dicas. “Torço demais por ele. Vi ele pequenininho, hoje joga do meu lado. O tempo passa, e futebol ele tem”, disse Neymar após a vitória sobre o Flamengo. Essa amizade não é só simbólica: Neymar tem convidado Juninho para sessões extras de treino, focando em bola parada e controle emocional, áreas em que o jovem ainda evolui.

Outros mentores incluem veteranos como Diego Pituca e o técnico Cleber Xavier, que o orientam sobre o profissionalismo. “Neymar me ensina a sorrir nos treinos, mesmo nos dias ruins”, confidenciou Juninho. Essa rede de apoio é crucial para um garoto que, apesar do talento, ainda lida com as expectativas de ser “o filho de”.

Desafios Pessoais: Superação e Rotina Discreta

Ser filho de uma lenda não é só glória; traz desafios que Robinho Júnior enfrenta com resiliência. Fisicamente, ele é considerado um “atleta tardio”: com 17 anos, ainda não tem o porte robusto de alguns colegas, o que o coloca em desvantagem em duelos aéreos ou contra defensores mais velhos. Nascido em dezembro, ele compete com jogadores até 11 meses mais velhos, o que exige paciência no desenvolvimento.

A família e o clube priorizam uma rotina discreta. Diferente de outros jovens que bombardeiam as redes sociais, Juninho mantém um perfil baixo, com postagens limitadas a fotos de treinos e família. Essa escolha vem de orientação psicológica, oferecida pelo Santos para ajudá-lo a lidar com o peso do sobrenome do pai. Robinho, preso desde março de 2024 em Tremembé por questões judiciais na Itália, é um tema sensível. “Eu foco no futebol. Meu pai me ensinou a ser forte”, disse o garoto em uma rara declaração.

Apesar disso, a euforia da torcida é palpável. Fãs o param nas ruas de Santos para pedir fotos, e há quem o chame de “novo Robinho”. O clube gerencia isso com cuidado, evitando entrevistas exclusivas para protegê-lo. “Ele é tratado como sub-20 em transição, não como estrela”, explica Quaresma. Essa abordagem discreta, aliada a apoio psicológico, tem ajudado Juninho a transformar desafios em combustível para crescer.

Atualizações Recentes: O Que Esperar de Robinho Júnior em 2025 e Além

Com a data de hoje, 10 de novembro de 2025, Robinho Júnior vive um momento de consolidação. Após a inscrição no Paulistão em fevereiro e no Brasileirão em julho, ele acumula minutos preciosos no profissional. Em outubro, durante a pausa para Data FIFA, Juninho foi relacionado para um jogo contra o Palmeiras, entrando aos 70 minutos e quase marcando em uma tabela com Neymar. Sua estatística no sub-20 segue impressionante: mais dois gols no returno do Brasileirão da categoria, totalizando cinco na temporada.

A renovação até 2027 reforça o compromisso do Santos. A diretoria o vê como peça-chave na reconstrução, ao lado de outros cinco jovens no elenco principal. Rumores de sondagens de clubes europeus já circulam, mas o foco é no Brasil: ele sonha em disputar a Libertadores pelo Peixe em 2026. “Quero ganhar títulos como meu pai”, afirma. Com o Santos brigando no G-6 do Brasileirão, há chance de mais oportunidades até o fim do ano.

Fora de campo, Juninho se envolve em ações sociais do clube, visitando projetos de base em Santos. Sua mãe, Vivian, continua sendo o pilar, gerenciando a agenda e garantindo equilíbrio. As últimas semanas trouxeram elogios de analistas: “Ele tem o drible do pai e a cabeça no lugar”, escreveu um colunista da Folha. Em novembro, ele participa de um camp de treinamento internacional com a seleção sub-17, o que pode acelerar sua projeção.

Conclusão: Um Futuro Brilhante pela Frente

Robinho Júnior não é apenas o filho de Robinho; ele é um talento por mérito próprio, moldado pela Vila Belmiro e impulsionado por mentores como Neymar. Aos 17 anos, com estreias memoráveis, títulos na base e uma renovação que grita confiança, Juninho representa o renascimento do Santos. Seus dribles, gols e sorrisos discretos prometem emocionar gerações. Enquanto 2025 caminha para o fim, o mundo do futebol espera ansioso: o que virá em 2026? Uma coisa é certa: o legado de Robinho ganha um novo capítulo nas chuteiras do filho. Que a Vila continue a pulsar ao ritmo desse jovem craque.