Introdução – Goiás x Chapecoense
No duelo Goiás x Chapecoense, válido pela 33ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro 2025, o time visitante impôs autoridade e venceu por 3 a 1, jogando no Estádio da Serrinha, em Goiânia. Tal resultado não foi meramente uma vitória: representou uma virada de narrativa para a Chapecoense e um duro golpe nas pretensões do Goiás.
A partida foi movimentada desde os primeiros minutos. A Chapecoense abriu vantagem com um pênalti convertido por Walter Clar logo aos 4 minutos do primeiro tempo, deixando o Goiás em desvantagem rápida. No segundo tempo, Marcinho ampliou, Anselmo Ramon descontou, mas Ítalo selou o placar. Com isso, a Chape retorna ao G-4, enquanto o Goiás cai para fora da zona de acesso.
Essa vitória da Chapecoense reforça o momento crescente da equipe catarinense, que não perde há cinco jogos na competição. Para o Goiás, a derrota marca uma sequência preocupante — já são seis jogos sem triunfo — e simboliza falhas defensivas e falta de efetividade diante da torcida em casa.
A aposta do técnico Gilmar Dal Pozzo se confirmou: organização tática, boas transições e calma nos momentos decisivos. Já o técnico Fábio Carille, em sua estreia pelo Goiás, sofreu com pressão, desequilíbrios e um resultado que expôs fragilidades do time.
Contexto Pré-Jogo – Expectativas, desafios e ambiente
Goiás: estreia de Carille e urgência no G-4
Para o Goiás, o jogo com a Chapecoense vinha carregado de expectativas. Com a chegada de Fábio Carille ao comando, esperava-se uma injeção de ânimo e organização para buscar o acesso. Entretanto, a missão era complicada: mantê-lo entre os quatro primeiros, com a pressão de ter que vencer no seu estádio e lidar com torcida exigente.
Mesmo com o entrosamento ainda em construção, o elenco esmeraldino contava com o fator Serrinha e o apoio da torcida. O desafio era impor domínio, evitar erros e converter oportunidades criadas. Mas especialmente nos detalhes defensivos, o time mostrava vacilos recorrentes.
A estreia de Carille gerava expectativas, mas também receios. Ajustes precisavam ser imediatos, principalmente em marcação, compactação e saídas de bola. O time precisava reagir rápido para não perder terreno na briga pela vaga.
Chapecoense: embalo e busca pela vice-liderança
A Chapecoense chegou a Goiânia embalada pela invencibilidade recente (quatro jogos), e com a ambição de ultrapassar o Goiás na tabela. O time vinha mostrando consistência ofensiva e equilíbrio defensivo, o que era fundamental fora de casa.
Sob o comando de Gilmar Dal Pozzo, a Chape adotou uma postura ousada: pressionar desde o início, não recuar diante do adversário e explorar espaços criados nas transições. O esquema buscava neutralizar o volume ofensivo do Goiás e aproveitar os contra-ataques com precisão.
Também era um teste mental: conquistar vitória numa casa adversária, contra time embalado e com torcida pressionando. Mas a Chape mostrou personalidade para encarar o desafio e jogou como se dominasse, mesmo em solo rival.
Primeiro Tempo – Chapecoense aproveita penal e sustenta pressão
A etapa inicial de Goiás x Chapecoense começou com intensidade. Logo aos 2–4 minutos, a Chapecoense ganhou um pênalti após falta marcada em Everton, e Walter Clar converteu com tranquilidade, deslocando o goleiro Tadeu. O gol ocorreu com menos de cinco minutos, desequilibrando o plano do Goiás.
Você poderia esperar que o Goiás reagisse imediatamente, mas a Chapecoense manteve pressão e controle. Aos 6 minutos, Walter Clar desperdiçou nova chance cara a cara. O time visitante demonstrou confiança: movimentação ofensiva, infiltrações e trocas de passes rápidas.
O Goiás tentou responder com Jajá lançando bolas para área, cruzamentos e jogadas pelas pontas, mas sem profundidade. Até os 30 minutos, o domínio territorial tinha sido equilibrado, mas sem chances claras convertidas pelos donos da casa.
Nos instantes finais do primeiro tempo, o esmeraldino vislumbrou uma chance: W. Rato bateu de fora, mas raspou a trave. A Chape, por sua vez, seguiu mais sólida, protegendo a vantagem até o intervalo.
Segundo Tempo – Ampliação, reação e definição
O segundo tempo se iniciou com o Goiás buscando impor pressão. Aos 6 minutos, tentou invadir a área com jogadas interiores, mas esbarrou numa defesa bem postada. A Chapecoense, no entanto, mostrou frieza: aos 7 minutos, Marcinho limpou para a canhota e bateu com categoria para ampliar — 2 a 0.
Aos 24 minutos, o Goiás conseguiu descontar com Anselmo Ramon, que aproveitou cruzamento de Brayann e testou firme no canto. A reação pareceu possível, mas durou pouco.
Nos minutos finais, já aos 41, Ítalo apareceu no contra-ataque, recebeu passe de Márcio Júnior e finalizou com precisão na saída do goleiro Tadeu, fechando em 3 a 1.
Depois do terceiro gol, a Chapecoense se retraiu parcialmente, buscou segurar o resultado e controlar o jogo. O Goiás tentou pressão final, cruzamentos e bolas aéreas, mas a defesa visitante e o goleiro Rafael Santos garantiram firmeza para selar o triunfo.
Análise Tática – Por que Chapecoense venceu em Goiás x Chapecoense
No embate Goiás x Chapecoense, a vitória da Chape foi construída sobre três pilares: decisão nos momentos certos, transição veloz e solidez defensiva.
Enquanto o Goiás buscava construir sob pressão territorial, a Chapecoense mostrou uma leitura melhor dos espaços. Pressionou alto com Everton e Walter Clar e soube fechar linhas quando o adversário estruturava jogadas.
O pênalti cedo desequilibrou mentalmente o jogo. A Chape aproveitou o momento para impor seu estilo. O esquema 4-3-3 se transformou em compacto sem bola e com fluidez ofensiva com três atacantes bem posicionados.
No segundo tempo, quando o Goiás saiu mais, ficou vulnerável nas costas. A Chape explorou essas transições com Marcinho e Ítalo. O gol de Ítalo foi símbolo disso: passe rápido, finalização certeira.
O Goiás precisava ajustar marcações laterais e infiltrações de meio, mas falhou em fechar os corredores. O novo treinador, Carille, teve pouco tempo para alinhar o time. A estreia foi pesada.
Estatísticas – Goiás x Chapecoense 2025
Estatística | Goiás | Chapecoense |
---|---|---|
Gols | 1 | 3 (Walter Clar 4’ 1T pênalti; Marcinho 7’ 2T; Ítalo 41’ 2T) |
Finalizações totais | ~10 | ~14 |
Finalizações no alvo | 3 | 7 |
Posse de bola aproximada | 52 % | 48 % |
Passes certos | — | — |
Precisão de passe | — | — |
Escanteios | 5 | 6 |
Faltas cometidas | 12 | 9 |
Cartões amarelos | 3 | 2 |
Esses dados demonstram que, embora o Goiás tivesse leve controle territorial, a Chapecoense foi mais efetiva e mais agressiva nas oportunidades criadas — número maior de finalizações, mais no alvo e melhor aproveitamento.
Destaques Individuais – Goiás x Chapecoense
Walter Clar (Chapecoense): Frieza na cobrança de pênalti e segurança ofensiva.
Marcinho (Chapecoense): Gol de bela execução no segundo tempo e presença ofensiva constante.
Ítalo (Chapecoense): Gol de definição nos minutos finais, mostrando oportunismo e frieza.
Anselmo Ramon (Goiás): Descontou no momento certo, mas não teve apoio suficiente para virar.
Rafael Santos (Chapecoense): Goleiro seguro, respondeu bem
Defesa catarinense: Marcação firme, interceptações e neutralização dos avanços esmeraldinos.
Impacto na Série B – Goiás x Chapecoense
Com esse resultado, a Chapecoense sobe para a vice-liderança da Série B com 54 pontos, retomando seu lugar no G-4. Goiás, por outro lado, caiu para o 6º lugar com 52 pontos, fora da zona de acesso — mostrando que cada partida nessa reta final tem peso decisivo.
Essa virada reforça que o time catarinense vive bom momento e que a recuperação pelo acesso passa pela regularidade e por vitórias fora de casa. Já para o Goiás, a pressão aumenta. A sequência sem vitória (seis jogos) e erros defensivos custam caro.
A estreia de Carille não ocorreu como planejado, mas o treinador já sinalizou confiança: “acredito até o fim”. Agora ele precisa reerguer o time, ajustar mentalidade e corrigir falhas para tentar retomar o G-4 nas próximas rodadas.
Vídeo – Melhores Momentos
Goiás x Chapecoense – melhores momentos, gols e lances
Esse vídeo traz os lances decisivos da partida: o pênalti convertido por Walter Clar, o chute certeiro de Marcinho, o tento de Anselmo Ramon e a definição com Ítalo. É um bom complemento visual para quem quer reviver o duelo.
Conclusão – Goiás x Chapecoense: a lei do ex, autoridade visitante e alerta para o mando
O embate Goiás x Chapecoense mostrou um visitante que soube aproveitar fraquezas do adversário e impor seu estilo. A Chapecoense foi inteligente, eficiente e impôs sua marca em solo alheio. O Goiás, apesar do esforço e do mando, sucumbiu a erros, pressão e ausência de consistência.
Esse resultado marca um divisor de águas na Série B 2025: confirma a ascensão da Chapecoense como contendora ao acesso e fortalece a suspeita de que o Goiás está permitindo escapar oportunidades.
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FAQs – Perguntas Frequentes sobre Goiás x Chapecoense 2025
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Qual foi o placar de Goiás x Chapecoense?
A Chapecoense venceu por 3 a 1. -
Quem marcou os gols?
Walter Clar (pênalti), Marcinho e Ítalo pela Chapecoense; Anselmo Ramon descontou para o Goiás. -
Que rodada foi esse jogo?
A 33ª rodada da Série B de 2025. -
O que essa vitória representou para a Chapecoense?
Reintegração ao G-4 e vice-liderança momentânea da competição. -
E para o Goiás?
A queda para fora do G-4, sequência sem vitórias e urgência por reação. -
Foi a estreia de Carille no Goiás?
Sim, e não teve o início esperado, com derrota e pressão. -
Quantos jogos sem vencer o Goiás acumula?
Seis jogos sem vitória. -
Quando e onde foi a partida?
Dia 19 de outubro de 2025, na Serrinha, em Goiânia. -
Qual o próximo compromisso da Chapecoense?
Enfrentar o Operário na Arena Condá, pela 34ª rodada. -
Qual a expectativa para o Goiás na sequência?
Recuperar confiança, ajustes defensivos e ofensivos para voltar à zona de acesso.