Introdução – Athletico-PR x Avaí: data, local, público e expectativas
No dia 14 de outubro de 2025, às 21h30, foi disputado o confronto Athletico-PR x Avaí na Ligga Arena (Arena da Baixada), em Curitiba, estádio com capacidade para cerca de 42.372 torcedores.
A partida contou com 21.422 presentes, segundo dados da ESPN para a Série B.
Esse clássico válido pela 32ª rodada da Série B 2025 carregava múltiplas expectativas: para o Athletico, representava a chance de reafirmar seu poder ofensivo e conquistar pontos fundamentais em casa; para o Avaí, era a oportunidade de resistir à pressão, surpreender fora e somar um ponto valioso.
O clima emocional era intenso — uma noite fria, torcida exigente, e a necessidade de reação técnica. Tudo apontava para um duelo potencialmente decisivo. O fator casa e o horário conveniente adicionaram tensão extra ao Furacão, que precisava demonstrar controle e maturidade.
O Avaí, mesmo visitante, mostrou-se preparado para suportar a adversidade, fechando os espaços e explorando momentos de erro do adversário. Estava claro que jogar
Situação na tabela e consequências do empate
Antes do jogo, o Athletico ocupava a 7ª posição, com 49 pontos, enquanto o Avaí estava em 11º lugar, com 44 pontos.
Com o empate em 1 a 1, a classificação sofreu pouco impacto, mas o resultado trouxe consequências distintas para cada lado.
Para o Avaí, o ponto conquistado fora de casa é importante: mantém o clube em zona estável, reforça a ideia de que pode “incomodar” longe de seus domínios e dá margem para reação nas rodadas seguintes.
Para o Athletico, o resultado aumenta a pressão: é preciso maximizar o aproveitamento na Ligga Arena e evitar tropeços contra concorrentes diretos. Já o Avaí sai fortalecido emocionalmente — segurou a pressão, marcou e alimenta a expectativa de evolução no campeonato.
Escalações, perfil tático e ajustes durante o jogo
O Athletico-PR iniciou em um 3-4-3, com Santos no gol; Terán, Aguirre e Felipe Aguirre na zaga; Zapelli, Benavídez, Eduardo e Léo Derik no meio; e Viveros, Luiz Fernando e Leozinho no ataque.
O Avaí optou por um 4-2-3-1, buscando equilíbrio entre marcação e transição ofensiva. A formação proporcionou compactação no meio e rápida ocupação dos espaços.
No intervalo, o Athletico desfez o esquema com três zagueiros para reforçar o meio-campo, acelerando a saída de bola e criando mais variações ofensivas.
Pelo lado do Avaí, poucas alterações: manteve-se a organização defensiva e o foco em jogadas aéreas e bolas paradas. O treinador priorizou não abrir espaços e explorar contra-ataques e jogadas ensaiadas como principal arma ofensiva.
Esses ajustes foram fundamentais para o Athletico controlar mais o segundo tempo e criar chances com maior frequência.
Primeiro tempo – Avaí surpreende e sai na frente
O início foi equilibrado, com o Athletico tentando impor ritmo e posse de bola. Buscava tabelas pelo meio e chegadas pelos flancos, mas esbarrou no bloqueio bem montado do Avaí.
Aos 22 minutos, em escanteio ensaiado, João Vitor acertou um chute no ângulo, abrindo o placar: 1 a 0 para o Avaí. O gol foi resultado de trabalho tático e execução precisa na bola parada.
Após sofrer o gol, o Furacão aumentou a pressão, tentando infiltrações e cruzamentos. Contudo, faltou criatividade e precisão no último passe. O goleiro do Avaí fez boas defesas e manteve o time catarinense em vantagem.
Até o fim da etapa, o Avaí se fechou bem, bloqueando passes entre linhas e forçando o Athletico a cruzar. O domínio territorial do time da casa não se converteu em oportunidades claras.
Segundo tempo – empate, mudanças de ritmo e confusão nos minutos finais
Logo aos 5 minutos, pênalti para o Athletico convertido por Viveros, empatando o jogo: 1 a 1. O gol reacendeu a torcida, que empurrou o time com intensidade.
Com o placar igualado, o Athletico aumentou o volume ofensivo: cruzamentos, chutes de fora e infiltrações. O Avaí recuou, apostando em contra-ataques e mantendo a defesa compacta.
Nos minutos finais, o clima ficou tenso — empurrões, provocações e discussões generalizadas. Após o apito final, o árbitro expulsou César (Avaí), Mendoza e Terán (Athletico).
A confusão representou o desgaste mental típico de um clássico disputado do primeiro ao último minuto, deixando reflexos para as próximas rodadas.
Vídeo – Melhores momentos e confusão de Athletico-PR x Avaí
Assista aos melhores momentos: gols, pênalti convertido e o tumulto após o apito final.
Athletico-PR x Avaí – Melhores Momentos e Confronto Final
Esse vídeo mostra a intensidade da partida e como pequenos detalhes alteraram completamente o curso do jogo.
Estatísticas detalhadas do confronto
Estatística | Athletico-PR | Avaí |
---|---|---|
Placar final | 1 | 1 |
Gols | Viveros (51’, pênalti) | João Vitor (22’, escanteio) |
Posse de bola | 54,8% | 45,2% |
Finalizações totais | 21 | 12 |
Chutes no alvo | 9 | 5 |
Escanteios | 10 | 2 |
Defesas | 4 | 8 |
Cartões amarelos | 0 | 3 |
Expulsões | Mendoza, Terán | César |
Público | 21.422 | — |
Os números comprovam que o Athletico dominou as ações, produziu mais volume e tentou impor ritmo, mas foi castigado pela falta de definição e disciplina no fim.
Análise tática aprofundada
Athletico-PR: domínio sem eficiência
O Athletico buscou o controle com posse e intensidade, mas a circulação de bola pelo meio tornou-se previsível. A mudança no intervalo deu liberdade ofensiva, porém abriu brechas defensivas.
A insistência em cruzamentos e jogadas físicas substituiu a precisão técnica. A falta de equilíbrio emocional nos minutos decisivos comprometeu o desempenho e terá impacto nas próximas partidas.
Avaí: estratégia mínima, resultado máximo
O Avaí entrou com postura inteligente: resistir e aproveitar as bolas paradas. O gol saiu justamente de uma jogada ensaiada.
O goleiro foi decisivo, impedindo o Athletico de virar. A defesa manteve compactação até o colapso emocional no fim, mas garantiu o empate com mérito.
Importância psicológica e desdobramentos
Em clássicos como este, o controle emocional vale tanto quanto a técnica. Para o Athletico, o empate soa como derrota — dominou e não venceu. Para o Avaí, o empate tem sabor de vitória: resistiu, marcou e mostrou maturidade.
As expulsões revelam que, além do físico, a cabeça decide o resultado. Em partidas equilibradas, quem mantém a calma vence a guerra mental.
Próximos confrontos e repercussões
O Athletico enfrenta o Coritiba no Athletiba, no próximo domingo às 18h30, sem Mendoza e Terán. O treinador deverá reorganizar o ataque e adotar postura mais cautelosa.
O Avaí visita o Criciúma, buscando manter consistência fora de casa. O clube catarinense tem margem para evoluir tecnicamente e conquistar pontos preciosos.
Nos bastidores, o clima é de cobrança e reflexão. A confusão final serve de alerta para as rodadas decisivas: a cabeça fria será tão importante quanto o talento.
Conclusão – Athletico-PR x Avaí
O empate em 1 a 1 entre Athletico-PR e Avaí foi mais do que um ponto para cada lado — foi um duelo que expôs virtudes e fraquezas.
O Furacão dominou, mas falhou na finalização. O Leão segurou, marcou e valorizou cada minuto.
As expulsões deixam consequências sérias: desfalques no clássico seguinte, desgaste emocional e a necessidade de foco.
Na disputa acirrada da Série B 2025, equilíbrio mental e eficiência podem definir quem sobe e quem cai.
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Perguntas Frequentes (FAQ) – Athletico-PR x Avaí
1. Qual foi o resultado de Athletico-PR x Avaí?
Empate em 1 a 1, com gols de João Vitor (Avaí) e Viveros (Athletico).
2. Quantos jogadores foram expulsos e quem?
Três expulsões: César (Avaí), Mendoza e Terán (Athletico).
3. Qual foi o público e o local da partida?
Ligga Arena (Arena da Baixada), Curitiba, com 21.422 torcedores.
4. Quem marcou o pênalti?
Kevin Viveros, para o Athletico-PR.
5. Como ficou a tabela após o empate?
Athletico permaneceu com 49 pontos (7º) e Avaí chegou a 44 pontos (11º).
6. O que foi decisivo para o empate?
Falta de precisão ofensiva do Athletico e disciplina defensiva do Avaí.
7. Qual será o próximo jogo do Athletico?
O Athletiba contra o Coritiba, decisivo para as ambições do Furacão.