Introdução – Novorizontino x Botafogo-SP
O confronto entre Novorizontino e Botafogo-SP, válido pela 34ª rodada da Série B 2025, terminou em empate por 1 a 1, em um duelo que carregava alto grau de tensão. O Novorizontino buscava encostar nos líderes ou até assumir a ponta, enquanto o Botafogo-SP lutava para escapar da zona de rebaixamento
A partida se desenrolou com domínio amplo do mandante — tanto em posse quanto em criação —, mas a incapacidade de transformar esse domínio em vantagem confortável acabou custando. O visitante, por outro lado, jogou praticamente com menos chances, mas com maior eficiência no momento decisivo.
Em termos emocionais, o resultado teve perfis distintos: para o Novorizontino, sabor de oportunidade perdida; para o Botafogo-SP, sabor de sobrevida conquistada. Em campeonato tão equilibrado como a Série B, cada ponto conta — e o 1-1, no fim, reflete bem a natureza dessa reta final: domínio nem sempre basta, e tentativa de reação pode render muito
Com isso, fica evidente que esta rodada significou mais que números: significou ritmo, mentalidade, erros mínimos, aproveitamento máximo — todos ingredientes que fazem a diferença na briga por acesso ou permanência.
Contexto Pré-Jogo – Pressões e motivações
Novorizontino: foco em se aproximar do topo
O Novorizontino entrou na rodada com 54 pontos, necessitando somar para encostar nos líderes e, possivelmente, assumir a posição de topo. A missão era clara: jogar em casa, impor seu estilo — de posse, circulação e infiltrações — e converter esse domínio em resultado prático.
A torcida local esperava que o estádio se transformasse em trunfo: ambiente favorável, pressão inicial sobre o adversário e domínio desde o apito inicial. O elenco e o treinador destacaram que “não há jogo simples” nessa fase da competição — cada partida vira uma decisão.
Porém, ao mesmo tempo, havia alertas: apesar da força ofensiva, a equipe mostrava fragilidades defensivas em momentos decisivos. Saber segurar em vantagem e evitar desatenções seria tão importante quanto marcar. A equipe tinha que entregar performance completa — criar, finalizar e defender com consistência
Além disso, o calendário apertado e a carga de jogos pesavam: jogar com pressão e expectativa em casa exige concentração, preparo físico e mental — e essas variáveis nem sempre aparecem juntas nessa reta final.
Botafogo-SP: luta pela permanência e ponto fora que vale ouro
Para o Botafogo-SP, o cenário era de risco real: 35 pontos antes da partida e uma colocação desconfortável na tabela. Cada jogo seria quase uma final, cada erro poderia custar caro. A prioridade era clara: evitar derrotas, buscar pontos e especialmente somar fora de casa para ganhar fôlego.
 A estratégia adotada foi pragmática: menos posse, compactação, apostar em transições rápidas e explorar os erros do adversário. O visitante sabia que não precisava dominar, mas sim estar atento, forte, concentrado — e com o espírito que qualquer ponto fora de casa pode fazer diferença.
Sob pressão, a moral passa a valer tanto quanto a técnica. Um empate fora, embora pareça modesto, torna-se uma base para reconstruir confiança, preparar para o sprint final, e talvez dar alívio para o elenco. Em meio ao turbilhão de semanas decisivas, era esse tipo de resultado que poderia dar nova perspectiva.
Além disso, o Botafogo-SP precisava se fortalecer mentalmente: a temporada exige resistência, resiliência e sobretudo consistência — não apenas momentos isolados de performance.
Primeiro Tempo – Domínio do Novorizontino, monotonia e chance desperdiçada
Desde o apito inicial o Novorizontino mostrou que queria impor ritmo: posse alta, laterais subindo, meias buscando espaços entre as linhas. O Botafogo-SP adotou uma postura mais contida, recuado, esperando para sair em transição.
Apesar desse domínio territorial, o Novorizontino raramente conseguiu penetrar com perigo real — com exceção das bolas que bateram na trave, repetindo um padrão que vinha se repetindo: volume ofensivo elevado, porém certa imprecisão na hora da finalização ou da decisão. Em campeonatos longos, essa combinação (domínio + falhas) é uma zona de alerta.
O Botafogo-SP, até então, aceitou ceder posse para manter integridade defensiva; aos poucos, conseguiu aliviar a pressão e ensaiar saídas mais organizadas. Mesmo com menos bola, o visitante mostrou que não estava entregue — e isso muda a dinâmica de um jogo em que o óbvio (mandante dominar) se torna vulnerável.
O primeiro tempo se encerrou com 0-0 no placar, mas com a clara sensação de que o Novorizontino precisava converter — e que o Botafogo-SP mantinha a esperança viva. A tônica de “quem vai quebrar primeiro?” ficou no ar.
Além disso, a falta de gols mantinha a tensão ainda maior: para o mandante, era preciso não relaxar; para o visitante, manter-se vivo. A dinâmica emocional do estádio pesava, a torcida exigia, o adversário respirava.
Segundo Tempo – Gol, reação adversária e consternação local
A etapa final começou com continuidade do domínio mandante, até que aos 69 minutos, Tavinho concretizou o momento esperado: gol do Novorizontino, construído a partir de triangulação e infiltração pelas laterais. Parecia que o fluxo planejado dava frutos.
 No entanto, o Botafogo-SP não se entregou. Aos 81 minutos, num erro de marcação do adversário, Guilherme Queiróz marcou o empate — o visitante aproveitou uma brecha, comprovando que a eficácia pode superar o volume. A virada de mentalidade era visível: alívio para o visitante, susto para o mandante.
Nos minutos finais, o Novorizontino tentou reagir: criou chances substituindo ofensivamente, subiu a pressão, mas se decepcionou com imprecisões e com uma defesa visitante que segurava bem. O Botafogo-SP, por sua vez, se fechou, absorveu a pressão e garantiu o empate.
O apito final trouxe mistura de sentimentos: para o Novorizontino, ponto desperdiçado; para o Botafogo-SP, ponto ganho. Em uma reta final onde cada resultado se multiplica em valor, esse 1-1 oferece lições para ambos — e o que resta agora é ver quem reagirá melhor.
E emocionalmente, fica claro que o mandante enfrenta agora não só adversários, mas também a própria ansiedade de converter oportunidades — enquanto o visitante pode crescer com esse resultado como “virada de jogo” moral.
Estatísticas – Novorizontino x Botafogo-SP (Série B 2025)
| Estatística | Novorizontino | Botafogo-SP | 
| Posse de bola | ~60,6% | ~39,4% | 
| Finalizações totais | ~30 | ~8 | 
| Finalizações no alvo | ~8 | ~6 | 
| Escanteios | ~4 | ~3 | 
| Cartões amarelos | 0 | 1 | 
| Defesas realizadas | ~5 | ~7 | 
| Faltas cometidas | ~10 | ~14 | 
| Passes corretos | ~430 | ~270 | 
| Precisão de passe | ~85% | ~79% | 
| Pontos após esse jogo | 55 | 35 | 
| Vitórias-Empates-Derrotas (até aqui) | 14-13-7 | 8-11-15 | 
| Média de gols por confronto direta | ~2,25 | ~2,25 (ambas) | 
| Percentual de jogos H2H com +1.5 gols | ~68% | ~68% | 
Os dados reiteram: o Novorizontino tinha controle e volume, mas falhou na conversão e na segurança defensiva. O Botafogo-SP, com menos posse, ar menos chances, investiu em solidez e eficiência — e conseguiu somar fora. Em torneios de acesso/preservação, eficiência conta tanto quanto protagonismo.
Análise Tática – Volume vs eficiência
O Novorizontino apostou em um drawing 4-2-3-1 com laterais ofensivos, meias livres para se movimentarem entre linhas e um centroavante referenciado. Esse desenho permitiu domínio e criação, mas também revelou vulnerabilidade nas transições defensivas — particularmente quando o adversário invertia e explodia.
As trocas de passe do Novorizontino foram altas, o ritmo era intencional, as infiltrações apareciam. Porém a escolha de finalização, ou a hesitação no momento da decisão, fez a bola não entrar de modo a gerar vantagem maior. Em muitas situações faltou “matar o jogo”.
Já o Botafogo-SP adotou variação do mesmo 4-2-3-1, mas com adaptação clara: compactação, transição rápida, prioridade em bloqueios e contragolpes. Menos posse, mais pragmatismo — e no momento certo, eficiência. O empate surge como reflexo dessa escolha de jogo e caráter.
Concluindo: domínio não basta. A luta por acesso ou permanência exige equilíbrio entre volume ofensivo, precisão de finalização e solidez defensiva — e neste caso, o Novorizontino precisa melhorar esse equilíbrio; o Botafogo-SP precisa agora não apenas resistir, mas reagir em termos de vitórias.
Impacto para a luta pelo acesso e permanência
Para o Novorizontino: o empate representa oportunidade perdida de encostar ou até assumir a liderança, e a margem para erro a partir daqui se estreita. Com 55 pontos, a equipe se mantém entre os candidatos, mas agora precisa converter dominância em vitórias para garantir o acesso — e a ansiedade pode pesar.
Para o Botafogo-SP: o ponto fora de casa representa fôlego, confiança e uma base para tentar escapar da zona de rebaixamento. Em 35 pontos, há ainda muito trabalho pela frente, mas saber somar em adversidade dá novo ânimo. A permanência ainda não está garantida, mas esse tipo de resultado pode servir de alicerce.
No panorama geral da Série B 2025, esse resultado reforça que confrontos diretos entre times com objetivos díspares (acesso versus permanência) assumem peso extra. O Novorizontino não pode mais vacilar; o Botafogo-SP deve agora transformar esse empate em base para vitórias. A bola rola com ainda mais tensão.
Além disso, o fator psicológico entrará em cena: times que deixam pontos escapar em casa em momentos decisivos correm o risco de perder fôlego enquanto os que somam fora ganham momento. A partir de agora, cada ponto pode valer como dois ou três.
Para os torcedores
Se você é torcedor do Novorizontino: o time entregou volume, mostrou estilo e dominou — mas precisa da correção final para transformar isso em vitórias. O alerta está ligado: o jogo exige mais cabeça, mais precisão.
Se você acompanha o Botafogo-SP: o empate longe de casa contra um adversário direto não é glamouroso, mas é relevante. Use isso como base, acredite no processo, mantenha a energia. Agora é transformar isso em consistência.
Para ambos os torcedores, a mensagem é clara: a Série B é implacável. Não basta dominar uma partida — ou resistir em outra — é preciso sustentar. E este jogo deixa claro que os próximos capítulos vão fazer a diferença.
Torcer, vibrar, suportar — mas principalmente, esperar que o time entregue regularidade até o fim. É hora de firmar compromisso com o objetivo.
Vídeo – melhores momentos Novorizontino x Botafogo-SP
O vídeo mostra a construção do gol do Novorizontino, o erro que resultou no empate, além das chances claras criadas por ambos os times nos minutos finais. É um complemento visual essencial para entender a dinâmica do jogo.
Conclusão – Novorizontino x Botafogo-SP: lições de eficiência e alerta urgente
O empate 1-1 entre Novorizontino e Botafogo-SP resume muitos dos dilemas da Série B 2025: domínio que não vira vitória, adversário que aproveita a brecha, jogo de detalhes que se estende por várias rodadas.
O Novorizontino mostrou controle, estilo e presença ofensiva, mas precisa agora transformar isso em vitórias e sufocar as brechas. O Botafogo-SP demonstrou coragem, disciplina e aproveitamento — agora precisa de continuidade, de vencer e não apenas resistir.
O campeonato não perdoa. Quem está em cima vê a ponte estreitar; quem está em baixo vê a subida se tornar íngreme. Fique ligado — os capítulos finais prometem ser ainda mais decisivos.
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FAQs – Perguntas frequentes – Novorizontino x Botafogo-SP
Q1: Qual foi o placar final do jogo Novorizontino x Botafogo-SP?
 Empate em 1 a 1.
Q2: Quem marcou os gols?
 Para o Novorizontino, Tavinho; para o Botafogo-SP, Guilherme Queiróz.
Q3: Como ficou a classificação após o jogo?
 O Novorizontino passou a ter 55 pontos. O Botafogo-SP alcançou 35 pontos.
Q4: Qual equipe dominou as estatísticas?
 O Novorizontino dominou em posse (~60,6 %) e número de finalizações (~30 vs ~8). O Botafogo-SP teve menos volume, mas aproveitou sua chance.
Q5: Qual o impacto deste empate para a reta final da Série B?
 Para o Novorizontino, representa oportunidade desperdiçada e alerta para correção. Para o Botafogo-SP, representa fôlego e base para tentar escapar.
Q6: Qual foi o padrão tático de ambas as equipes nessa partida?
 Ambos atuaram no 4-2-3-1. O Novorizontino focou em posse e infiltrações; o Botafogo-SP optou por compactação, contenção e transição rápida.
Q7: Em que momento o Botafogo-SP conseguiu o gol de empate?
 Aos 81 minutos, aproveitando erro de marcação do adversário.
Q8: O que esse resultado exige de cada clube agora?
 O Novorizontino precisa converter domínio em vitórias, fortalecer a defesa e corrigir finalizações. O Botafogo-SP precisa sustentar essa reação, buscar vitórias e garantir a permanência.
Q9: Qual foi a média de gols por jogo entre os dois no histórico?
 Aproximadamente 2,25 gols por partida.
Q10: Qual foi o percentual de posse de bola do Novorizontino?
 Aproximadamente 60,6 %.