Introdução Bolívar x Atlético-MG
Na quarta-feira, 17 de setembro de 2025, o Estádio Hernando Siles, em La Paz, foi palco de um confronto eletrizante entre Bolívar e Atlético-MG, válido pelas quartas de final da Copa Sul-Americana. O Galo fez um primeiro tempo quase perfeito, abrindo 2 a 0 com Alexsander e Vitor Hugo, mas cedeu o empate na etapa final, quando a altitude de 3.600 metros pesou. O jogo terminou 2 a 2, com direito a pênalti perdido pelo Bolívar, uma lesão grave de Tomás Cuello e a inacreditável chance desperdiçada por Hulk nos acréscimos.
O resultado deixa tudo aberto para o duelo de volta, em Belo Horizonte, na Arena MRV.
Escalações Bolívar x Atlético-MG
Bolívar – 4-4-2
Goleiro: Carlos Lampe
Defesa: Jesús Sagredo, Ignacio Gariglio (expulso), Torrén, José Sagredo
Meio-campo: Justiniano, Robson Matheus, Cataño, Batallini
Ataque: Cauteruccio, Velásquez
Técnico: Flavio Robatto
Destaque da formação: forte presença física no meio e jogo direto pelas laterais, explorando o desgaste físico do adversário.
Atlético-MG – 5-3-2
Goleiro: Éverson
Defesa: Natanael, Lyanco, Vitor Hugo, Júnior Alonso, Guilherme Arana
Meio-campo: Alexsander, Alan Franco, Gustavo Scarpa
Ataque: Hulk, Tomás Cuello (substituído por Caio Paulista)
Técnico: Jorge Sampaoli
Destaque da formação: Sampaoli armou o time com linha de cinco, priorizando solidez defensiva e saídas rápidas em transição.
Primeiro tempo Bolívar x Atlético-MG
O Atlético-MG surpreendeu pela postura tática e pela intensidade. Mesmo sofrendo com a pressão da torcida boliviana, o Galo se manteve compacto e explorou bem os espaços deixados pelo Bolívar.
Aos 44 minutos, Scarpa conduziu pelo meio e serviu Alexsander, que bateu firme para abrir o placar. Dois minutos depois, Scarpa cobrou falta na área, e Vitor Hugo subiu mais alto que a defesa, ampliando de cabeça: 2 a 0 para o Galo ainda antes do intervalo.
O Bolívar teve a chance de diminuir quando o árbitro marcou pênalti em lance de Cauteruccio, mas o atacante isolou a cobrança no travessão, frustrando os 35 mil torcedores presentes.
A grande preocupação ficou para o lado mineiro: Cuello sofreu entorse no tornozelo, deixou o campo chorando e preocupa para a sequência do torneio.
Segundo tempo Bolívar x Atlético-MG
Na volta do intervalo, a partida mudou completamente. O Bolívar adiantou suas linhas, empurrado pela necessidade do resultado e pelo efeito da altitude sobre os jogadores do Atlético.
Logo aos 48 minutos, Robson Matheus aproveitou cruzamento e cabeceou firme para diminuir. O time boliviano manteve a pressão, e mesmo após a expulsão de Gariglio, conseguiu manter o ritmo ofensivo.
O Atlético, por sua vez, recuou demais e perdeu força ofensiva. Ainda assim, teve a chance de matar o jogo: nos acréscimos, Hulk ficou livre dentro da área, mas chutou por cima, em uma das maiores chances perdidas da temporada.
Pouco antes, Velásquez sofreu falta dentro da área, e Romero converteu o pênalti com tranquilidade, decretando o empate em 2 a 2.
Estatísticas detalhadas Bolívar x Atlético-MG
Estatística | Bolívar | Atlético-MG |
---|---|---|
Placar final | 2 | 2 |
Posse de bola | 66% | 34% |
Finalizações totais | 18 | 9 |
Finalizações no alvo | 7 | 4 |
Escanteios | 8 | 3 |
Passes certos | 465 | 232 |
Precisão de passe | 82% | 72% |
Faltas cometidas | 14 | 17 |
Cartões amarelos | 3 | 4 |
Expulsões | 1 | 0 |
Grandes chances criadas | 4 | 3 |
Defesas do goleiro | 2 | 5 |
Pênaltis | 2 (1 convertido) | 0 |
Público presente | 35.000 | — |
Destaques individuais
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Gustavo Scarpa – Foi o cérebro do time, com duas assistências e participação direta na construção ofensiva.
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Alexsander – Abriu o placar e mostrou personalidade mesmo em um ambiente hostil.
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Vitor Hugo – Soberano no jogo aéreo, fez o segundo gol e liderou a defesa.
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Robson Matheus – Principal motor do Bolívar, marcou o gol que reacendeu a esperança.
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Dorny Romero – Mostrou frieza ao converter o pênalti nos acréscimos.
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Éverson – Seguro em várias defesas difíceis, foi fundamental para evitar a virada.
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Hulk – Entrou para decidir, mas perdeu a chance mais clara da partida.
Ambiente e arbitragem
O Estádio Hernando Siles mostrou mais uma vez sua força. A pressão da torcida, aliada à altitude de 3.600 metros, foi determinante para o desgaste do Atlético-MG no segundo tempo.
A arbitragem do peruano Kevin Ortega foi firme. Ele distribuiu sete cartões amarelos e expulsou Gariglio após consulta ao VAR. Marcou corretamente os dois pênaltis para o Bolívar – um perdido por Cauteruccio e outro convertido por Romero.
Impacto no torneio
O empate deixa o confronto em aberto para o jogo da volta, que acontece na Arena MRV. O Atlético leva a vantagem de decidir em casa, mas a lesão de Cuello é um problema sério para o técnico Jorge Sampaoli.
O Bolívar mostrou força mental para reagir mesmo em desvantagem de dois gols e com um jogador a menos, provando que será um adversário difícil também fora de casa.
Vídeo: melhores momentos Bolívar x Atlético-MG
Veja aqui os melhores momentos de Bolívar 2 x 2 Atlético-MG
Conclusão Bolívar x Atlético-MG
O empate em 2 a 2 foi justo pelo que se viu em campo: domínio do Atlético-MG no primeiro tempo e reação impressionante do Bolívar na etapa final. Para o Galo, fica o gosto amargo da chance perdida nos acréscimos, mas também a confiança de decidir em casa.
O torcedor mineiro agora deposita suas esperanças em Hulk, Scarpa e na força da Arena MRV para garantir a classificação às semifinais da Sul-Americana.
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FAQs sobre Bolívar x Atlético-MG
Qual foi o placar de Bolívar x Atlético-MG?
O jogo terminou empatado em 2 a 2, pela ida das quartas de final da Sul-Americana 2025.
Quem fez os gols da partida?
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Atlético-MG: Alexsander (44’) e Vitor Hugo (45+2’).
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Bolívar: Robson Matheus (48’) e Romero, de pênalti (89’).
Houve pênaltis no jogo Bolívar x Atlético-MG?
Sim. O Bolívar teve dois pênaltis: Cauteruccio perdeu o primeiro ainda no 1º tempo, e Romero converteu o segundo já nos minutos finais.
Quem foi expulso em Bolívar x Atlético-MG?
Ignacio Gariglio, zagueiro do Bolívar, recebeu cartão vermelho direto após revisão do VAR.
Qual foi a grande polêmica do jogo?
A principal polêmica foi a chance incrível desperdiçada por Hulk nos acréscimos. Ele recebeu livre dentro da área, mas finalizou por cima, desperdiçando a chance da vitória atleticana.
Quantas pessoas assistiram a Bolívar x Atlético-MG?
O público estimado no Estádio Hernando Siles foi de 35 mil torcedores.
Qual a situação de Tomás Cuello após Bolívar x Atlético-MG?
O atacante do Galo sofreu uma torção grave no tornozelo e deixou o campo chorando. Ele é dúvida para o jogo da volta e pode se tornar desfalque para o restante da competição.
Como ficou a situação para o jogo de volta Bolívar x Atlético-MG?
O duelo será decidido na Arena MRV, em Belo Horizonte.
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Se o Atlético vencer por qualquer placar, avança às semifinais.
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Se houver empate, a decisão vai para os pênaltis.
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Vitória do Bolívar dá a vaga ao time boliviano.
Qual foi a estratégia do Atlético-MG no jogo?
O Galo jogou com uma linha de cinco defensores e explorou contra-ataques rápidos no 1º tempo, o que funcionou. No 2º tempo, porém, a equipe recuou demais e cedeu campo ao Bolívar.
Qual foi o papel da altitude no confronto Bolívar x Atlético-MG?
Os 3.600 metros de La Paz foram determinantes. O Atlético-MG dominou a primeira etapa, mas no segundo tempo perdeu intensidade e sofreu a pressão boliviana, culminando no empate.
Qual o retrospecto do Atlético-MG jogando na altitude de La Paz?
Historicamente, o Atlético-MG tem muitas dificuldades atuando na Bolívia. Este empate mantém a escrita: o Galo nunca venceu o Bolívar em La Paz.
Quem foram os melhores em campo em Bolívar x Atlético-MG?
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Scarpa: maestro, 2 assistências.
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Vitor Hugo: golaço de cabeça e segurança defensiva.
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Robson Matheus: motor do Bolívar, marcou e pressionou.
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Éverson: fez grandes defesas que evitaram a virada.